Título
Face evaluation: an embodied cognitive approach
Autor
Toscano, Hugo Miguel de Sá
Resumo
pt
Esta tese tem por objectivo demonstrar que a avaliação de faces pode ser corporalizada. Os estudos
na área da avaliação de faces sugerem que a percepção facial está associada à acção. Sendo que as
acções dependem dos nossos corpos, a avaliação de faces supostamente influenciará a forma como
os nossos corpos irão actuar. Para além disso, pretende-se evidenciar que a acção corporal também
pode influenciar a avaliação de faces. Nos três primeiros capítulos empíricos testou-se a noção de
que os julgamentos de dominância social resultam de uma generalização de propriedades que
sinalizam ao percipiente o potencial de alguém para agir (i.e. força física) o que poderá influenciar
as acções corporais. Os resultados indicam que os julgamentos de força física predizem a
dominância social. Nos últimos três capítulos empíricos, procurei demonstrar que as acções
corporais podem influenciar a avaliação de faces. Demonstrei que uma postura expansiva em
comparação com uma postura constritiva pode reduzir a percepção das diferenças entre os níveis
faciais de dominância social. Os participantes numa postura corporal expansiva recriaram uma
imagem mental do seu eu facial que evidencia uma maior dominância, comparativamente aos
participantes numa postura constritiva. Finalmente, evidenciei que a interacção entre os corpos
através de uma estimulação multissensorial pode influenciar os julgamentos e o reconhecimento
do traço confiável nas faces. Assim, a presente investigação evidencia que a avaliação de faces é
corporalizada.
en
thesis intends to demonstrate that face evaluation can be embodied. Studies in the area of face
evaluation suggest that face perception is linked to action. Given that actions depend on our bodies,
face evaluation supposedly influence how our bodies will act. Furthermore, I intend to show that
the action of our bodies can also influence face perception. In the first three empirical chapters, I
tested the notion that judgments of social dominance result from an overgeneralization of
properties that signal to the perceiver the potential for someone to act (i.e. physical strength). This
may potentially influence our bodily actions. The results indicate that judgments of physical
strength predict social dominance. In the last three empirical chapters, I tried to show that bodily
actions can influence face evaluation. I showed that an expansive posture can reduce the perception
of differences between facial levels of social dominance when compared to a constrictive posture.
Participants in the expansive body posture also recreated a mental image of their self-face
evidencing greater dominance than participants in a constrictive posture. Finally, I also
demonstrated that the interaction between bodies through a multisensory stimulation can influence
judgments and the recognition of trustworthiness in faces. Thus, the present thesis shows that face
evaluation is embodied