Título
To be or not to be a self-leader and engaged in work?: That is the question for individual innovation
Autor
Gomes, Catarina Joana Vieira
Resumo
pt
Esta tese tem como principal foco a inovação individual. Tem como objetivos investigar quais os fatores e como é que esses fatores permitem que os indivíduos sejam inovadores nas suas organizações. Para isto foram desenvolvidos estudos empíricos.
No estudo 1 considerou-se que a auto-liderança pode ter um impacto positivo na inovação individual dos colaboradores. Os resultados indicam a existência de três perfis de estratégias de auto-liderança e que a inovação é mais frequente quando todas as estratégias de auto-liderança são utilizadas em conjunto.
O estudo 2 considerou o work engagement como um possível mediador da relação entre as variáveis estudadas anteriormente. Os resultados apoiam a existência de uma relação positiva entre as três variáveis. Além disso, sugerem um efeito mediador por parte do work engagement na relação entre a auto-liderança e a inovação individual.
No estudo 3 examinou-se as relações longitudinais entre a auto-liderança, work engagement e a inovação individual. Os resultados suportam a existência de um modelo de reciprocidade de relações entre as variáveis. Além disso, verificou-se um efeito positivo de tempo sobre as estratégias de construção de pensamento positivo. Desta forma, existe indicação de uma relação dinâmica entre estas variáveis.
Os resultados dos três estudos contribuem para a literatura sobre inovação individual e permitem esclarecer acerca do papel positivo que a auto- liderança e o work engagement têm como fatores importantes para que a mesma ocorra. Além disso, lançam ideias que possibilitam o desenvolvimento de intervenções que podem promover o desenvolvimento da inovação individual nas organizações.
en
This dissertation concerns individual innovation. Its aims were to investigate which factors allow individuals to be innovative in their organizations, and how these factors interact to bring about innovation. To accomplish this we developed three empirical studies.
In our first study, we considered self-leadership as a set of strategies that might have a positive impact on employees’ individual innovation. Our results showed the existence of 3 different clusters of self-leadership strategies and that individual innovation is more frequent when all self-leadership strategies are used.
Our second study considered work engagement as a possible mechanism that acted in the relation between self-leadership and individual innovation. Our results evidenced a positive relationship between self-leadership, work engagement and individual innovation. Furthermore, they indicated that work engagement had a mediating effect on the relationship between self-leadership and individual innovation.
Our third study examined the longitudinal relationships between self-leadership, work engagement and individual innovation. The results supported the existence of a reciprocal model of relations. In addition, a positive effect of time emerged regarding constructive thought pattern strategies. Our findings indicate a dynamic relationship between these variables, and suggest that resourceful workforces can engender positive gain cycles along time.
Overall, the results of our three studies contributed to the literature on individual innovation and allowed to clarify the positive role that self-leadership and work engagement have as paramount factors for individual innovation to occur. In addition, they provide insights into new ideas of interventions that may promote the development of individual innovation at work.