Título
Three essays on national culture and organizational learning
Autor
Lim, Eunah
Resumo
pt
Esta tese é composta por três ensaios que se relacionam entre si e em conjunto
contribuem para um objetivo comum de pesquisa. Cada um dos ensaios procura
aprofundar o conhecimento sobre o modo como a cultura nacional influencia os
comportamentos organizacionais de aprendizagem e os resultados. Estes ensaios são
apresentados sobre a forma de capítulos e são apoiados por um capítulo introdutório,
no início da tese e um outro capítulo com as conclusões, no final. O ensaio número 1
(apresentado no capítulo 2) descreve uma meta análise utilizando 44 estudos
existentes analisando cada um deles um país (k=44) para avaliar o potencial
moderador da cultura nacional na relação entre a ambidestria organizacional e a
performance. Os resultados indicam uma ligação positiva entre ambidestria e a
performance, que é maior em países com níveis baixos de coletivismo institucional,
com níveis elevados de coletivismo grupal, com baixos níveis de orientação para o
futuro e baixos níveis de fuga à incerteza. Adicionalmente, a relação ambidestriaperformance parece ser maior em países com elevados níveis de distância ao poder. O
ensaio número 2 (apresentado no capítulo 3) argumenta que, quer os défices entre a
performance atual da organização e a performance pretendida, quer as folgas
organizacionais, estão positivamente associados com os investimentos em Pesquisa &
Desenvolvimento, e a pertença da empresa a um cluster cultural asiático ou a um
cluster cultural ocidental pode moderar esta relação. Utilizando um painel
desequilibrado de dados de 85 empresas da indústria automóvel entre 2003 e 2015,
com 613 observações das empresas por ano, os dados empíricos sugerem uma relação
positiva entre os défices dos desempenhos pretendidos, assim como das folgas
organizacionais absorvidas, e os investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento no
ano subsequente. O facto de uma empresa pertencer a uma cultura asiática parece
moderar negativamente estas relações positivas. O ensaio número 3 (apresentado no
capítulo 4) estuda o papel da internacionalização e da língua do país na predisposição
das empresas para proteger a propriedade intelectual através do patenteamento. Os
resultados de modelos binomiais negativos, utilizando um painel desequilibrado
(n=567 observações empresa/ano) com dados de 64 fornecedores da indústria automóvel de 13 países diferentes, entre 2007 e 2016, suportam a ideia que as
empresas de países com línguas que obrigam fortemente os seus falantes a acentuar
gramaticalmente o futuro envolvem-se menos no patenteamento. Adicionalmente, os
resultados sugerem que existe uma relação com a forma U entre a internacionalização
e o patenteamento, mas somente para países que nem sempre obrigam os seus falantes
a acentuar o futuro. Em conjunto, estes três ensaios contribuem para mostrar que a
cultura nacional pode ter diferentes papéis em diferentes tipos de comportamentos de
aprendizagem.
en
This thesis is made up of three related empirical essays that collectively contribute to
a common research objective. Specifically, each of these essays seeks to further our
understanding of how national culture might play into organizational learning
behaviors and outcomes. These essays are presented in the form of chapters and are
bookended by an introduction chapter at the beginning of the thesis and a conclusions
chapter at the end.
Essay 1 (presented in chapter 2) presents a meta-analysis using 44 existing
studies conducted in single-nation contexts (k=44) to assess the potential moderating
role of national culture on organizational ambidexterity-performance relationships.
The results indicate an overall positive ambidexterity-performance link, which is
stronger in countries with low levels of institutional collectivism, high levels of ingroup collectivism, low levels of future orientation, low levels of performance
orientation, and low levels of uncertainty avoidance. Additionally, the ambidexterityperformance relationship appears to be stronger in countries with high levels of power
distance.
Essay 2 (presented in chapter 3) argues that both shortfalls between actual
organizational performance and aspirational performance, and organizational slack,
are positively associated with R&D investments, and a firm’s home-country
membership in either the Asian cultural cluster or western cultural cluster could
moderate these relationships. Using an unbalanced panel of data on 85 firms in the
global automotive industry between 2003 and 2015, with 613 firm-year observations,
empirical results suggest positive relationships between shortfalls in aspirational
performances, as well as absorbed organizational slack, and R&D investments in the
subsequent year. A firm’s status as being from an Asian culture also appears to
negatively moderate both these positive relationships.
Essay 3 (presented in chapter 4) considers the roles of internationalization and
home country language in the propensity of firms to protect IP through patenting.
Results from negative binomial models, using an unbalanced panel (n=567 firm-year observations) with data on 64 large automotive suppliers from 13 different countries
between 2007 and 2016, support the notion that firms from countries with languages
that strongly oblige speakers to grammatically mark the future engage in less
patenting. Additionally, results suggest that there is a U-shaped relationship between
internationalization and patenting, but only for firms from countries that do not
always oblige speakers to grammatically mark the future.
Collectively, the three essays in this thesis contribute by illustrating that
national culture may play different roles in different types of organizational learning
behaviors and outcomes.