Título
The overall potential of telecommuting
Autor
Babú, Deveani Achevincumar
Resumo
pt
As deslocações tornaram-se não apenas uma caraterística na paisagem urbana mas
também um problema potencial para as sociedades desenvolvidas e que se traduz em perdas
económicas, social e ambientais. Este estudo pretende explorar o potencial do teletrabalho
bem como um modelo explicativo que ligue variáveis sociodemográficas, psicológicas e
operacionais à intenção de aceitar uma oferta de teletrabalho por intermédio das atitudes face
a esta alternativa.
O estudo empírico encetou com entrevistas para informar o questionário que foi
respondido por 126 trabalhadores a viver em Lisboa. Os resultados mostram que os
entrevistados têm uma visão do teletrabalho que está em linha com o que se conhece na
literatura e que as atitudes face ao teletrabalho (produtividade/qualidade de vida no trabalho e
redução de custos) são preditores da intenção de aceitação de ofertas de teletrabalho. Do
mesmo modo, a antiguidade profissional e o stress sentido na viagem casa-trabalho
promovem uma atitude mais favorável face ao teletrabalho (produtividade) enquanto que o
modo de deslocação (ativo) e o stress trabalho-casa promovem uma atitude mais favorável
relacionada com redução de custos.
O estudo conclui que o potencial do teletrabalho não é despiciendo e que o processo de
implementação do teletrabalho enquanto política de GRH é fazível com base nas atitudes
identificadas.
en
Commuting become not only a common feature in the urban landscape but also a potential
problem for developed societies that translates into economic, social and environmental
losses. This study is set to explore the potential of telecommuting as well as a model that
connect sociodemographical, psychological, and operational variables to the intention to
accept telecommuting offers via attitudes towards telecommuting.
The empirical study started with interviews to inform a survey that was answered by 126
Lisbon commuters. Results show interviewees views on telecommuting consequences are in
line with extant research and that attitudes towards telecommuting (productivity, and cost
savings) are predictors or intention to accept telecommuting offers. Likewise, professional
tenure and work-to-home stress foster a more favorable attitude related to productivity / QWL
while displacement mode (active) and home-to-work stress foster a more favorable attitude
related with cost savings.
The study concludes that the potential is not negligible and that the process of
implementing telecommuting as a HRM policy is doable on the basis of the attitudes
identified.