Título
PISA 2015: student achievement in Norway: a comparison between native and immigrant students
Autor
Correia, David Aas
Resumo
pt
O desempenho dos alunos é frequentemente considerado um produto da formação do aluno, recursos escolares e do ambiente institucional. A literatura também indica que esses fatores têm efeitos
variados nos alunos. Esta dissertação realiza uma análise aprofundada do desempenho dos alunos
na Noruega, usando os dados do PISA 2015, para ver quais fatores educacionais contribuíram para
o fato de a Noruega ter tido um melhor resultado do que a média da OCDE. A lacuna persistente
entre estudantes nativos e imigrantes também foi investigado. O desempenho dos alunos foi medido através de dois canais principais: 1) efeitos característicos, e 2) efeitos de retorno, e estes
foram elaborados usando estatística descritiva, testes t, funções de produção educacional e decomposiçãos de Blinder-Oaxaca. Os resultados indicam que bens domésticos como posses culturais
e livros em casa, motivação e expectativas dos alunos, e o trabalho e a educação dos pais tiveram
um impacto significativamente positivo no desempenho do aluno, enquanto efeitos negativos foram
encontrados para posses de riqueza, tempo de estudo fora da aula, apoio emocional dos pais, ansiedade estudantil e absenteísmo. Por outro lado, as características das escolas não parecem ter
um efeito importante para o desempenho dos alunos. Além disso, estudantes imigrantes tinham
dotações significativamente piores, particularmente para linguagem, posses em casa, e o trabalho e
a educação dos pais, e isso, juntamente com piores retornos do que os estudantes nativos, ajudou a
explicar as diferenças negativas entre os grupos.
en
Student achievement is often considered a product of student background, school variables, and
institutional setting. Literature also indicates that these educational inputs have varying effects on
students. This dissertation performs an in-depth analysis of student achievement in Norway, using the data from PISA 2015, to see which educational inputs contributed to the fact that Norway
performed better than the OECD average. The persisting achievement gap between native and immigrant students was also thoroughly researched. Student achievement was measured through two
main channels: 1) characteristic effects, and 2) return effects, and these were elaborated using descriptive statistics, t-tests, educational production functions, and Blinder-Oaxaca decompositions.
Results indicate that home possessions such as cultural items and books at home, student motivation
and expectations, and parental background had significant positive impacts on student achievement,
while significant negative effects were found for wealth items, study time outside of class, emotional support, student anxiety, and absenteeism. The school variables were not found very relevant
for student achievement. Furthermore, immigrant students experienced significantly worse endowments, particularly for language, home possessions, and parental background, and this, together
with experiencing worse returns than native students, helped to explain the negative differences
between the groups.