Título
Psychological detachment from work during off-job time: An integrative study
Autor
Ramos, Mariana Leonardo
Resumo
pt
Estudos anteriores defendem o distanciamento psicológico como uma importante
estratégia de recuperação, permitindo aos colaboradores recuperar de fatores indutivos de stress
no trabalho. O distanciamento psicológico é definido como a capacidade de um indivíduo se
desvincular mentalmente do trabalho enquanto fisicamente ausente do mesmo, com a
particularidade de que o aumento da carga de trabalho dificulta o distanciamento psicológico.
Neste sentido, o presente estudo examina uma visão que integra os efeitos de uma moderação
de suporte do supervisor e uma mediação de work engagement. Esta mediação, por sua vez, é
influenciada por conjuntos de efeitos indiretos de moderações de regulação emocional e
neuroticismo, no distanciamento psicológico de um colaborador. Foi ainda examinado o
burnout como resultado do distanciamento psicológico do trabalho. As hipóteses foram testadas
num estudo transversal, com uma amostra de 546 colaboradores de uma organização de serviço
público. A análise de múltiplas regressões mostrou que a carga de trabalho, o suporte do
supervisor e work engagement são preditores significativos do distanciamento psicológico.
Adicionalmente, o distanciamento psicológico é significativo na explicação do burnout nos
colaboradores e diminui perante níveis elevados de work engagement. Por fim, no que diz
respeito às implicações práticas, é crucial fornecer suporte adequado do supervisor, entender se
se deve reduzir ou aumentar work engagement, e promover intervenções que facilitem o
distanciamento dos colaboradores do trabalho.
en
Previous studies have perceived psychological detachment from work during off-job
time as an important recovery strategy allowing employees to recover from job stressors.
Psychological detachment is defined as an individual’s sense of mentally disengaging from
work while physically absent from it. Increasing levels of workload contribute to a lack of
psychological detachment from work during off-job time. Therefore, this study examines an
integrative view of how a moderation of supervisor support, and a mediation of work
engagement – which in turn is influenced by indirect sets of effects of moderations of emotion
regulation and neuroticism – help predict psychological detachment. In addition, we examine
the outcome of burnout from employees’ ability to psychologically detach from work. We
tested our hypotheses in a cross-sectional study with a sample of 546 employees from a public
service organization. Multiple regression analysis showed that workload, supervisor support,
and work engagement were significant predictors of psychological detachment. Additionally,
psychological detachment from work is significant to explain employee’s burnout and it
decreases in the presence of high levels of work engagement. Moreover, concerning practical
implications, it is crucial to provide adequate supervisor support, carefully understand if it is
imperative to reduce or increase work engagement, and promote interventions that facilitate
employees’ detachment from work.