Título
Social media marketing across cultures: how does consumer behavior on Facebook brand pages differ between cultures
Autor
Guftométros, Myron
Resumo
pt
Esta dissertação explora a relação entre cultura e marketing de redes sociais. São analisadas
as diferenças entre o comportamento do consumidor nas redes sociais. As dimensões culturais
de Hofstede são utilizadas para prever as diferenças entre culturas. Os dados foram recolhidos
organicamente de 6750 publicações de 225 diferentes marcas de páginas de Facebook e de 15
países diferentes. Os dados recolhidos incluíram as métricas de engajamento, como número
de gostos, partilhas, comentários e as várias versões dos gostos, como: adoro, wow, riso, ira,
triste. Para o conhecimento do autor, este é o primeiro estudo que usa dados orgânicos do
mundo real para analisar as diferenças entre culturas nas redes sociais. Resultados descritivos
são exibidos através de gráficos e, em seguida, a significância estatística é medida através de
regressões lineares. Foram encontradas diferenças interessantes que poderiam ser explicadas
pelas dimensões de Hofstede. Uma delas é que os países com baixo individualismo e/ou alto
em distância ao poder, fazem mais partilha de publicações em vez de comentários. Além
disso, o uso de reações como riso e wow parecem estar relacionadas com pontuações mais
altas em individualismo. Estas descobertas têm implicações teóricas e práticas. Alguns
académicos postulam que as culturas estão a convergir e as dimensões culturais estão a tornarse obsoletas, graças às novas plataformas comunicação como as redes sociais (Sobol,
Cleveland, & Laroche, 2018). Os resultados desta dissertação indicam que as dimensões de
Hofstede ainda podem ser poderosos indicadores de alguns padrões de comportamento do
consumidor, mesmo no Facebook. Os gerentes podem adotar mais campanhas de marketing
virais em países onde as publicações são mais partilhadas e usar os convites para identificar
amigos em países opostos. Além disso, eles podem tornar-se mais conscientes das diferenças
culturais no uso das reações emocionais que podem influenciar mais o seu sucesso e atender
de acordo com essas expectativas.
en
This dissertation explores the relationship between culture and social media marketing.
Differences in consumer behavior on social media are analyzed. Hofstede’s cultural
dimensions are employed to predict these differences between cultures. The data was
organically gathered from 6750 posts from 225 different Facebook brand pages and 15
different countries. The gathered data included the engagement metrics such as the amount of
likes, shares and comments and the various versions of likes such as: love, wow, funny, angry
and sad. To the author’s knowledge this is the first study that uses real world organic data to
analyze differences between cultures on social media. Descriptive results are displayed
through charts and then the statistical significance is measured through linear regressions.
Interesting differences were found that could be explained by Hofstede’s dimensions. One of
these is that countries low in individualism and/or high in power distance share posts more
than comment on them. Also, the use of the funny and wow emoticon responses seems to be
related to higher scores on individualism. These findings have theoretical and practical
implications. Some academics posit that cultures are converging, and cultural dimensions are
becoming obsolete, because of new communication platforms such as social media (Sobol,
Cleveland, & Laroche, 2018). Findings from this dissertation imply that Hofstede’s
dimensions could still be powerful predictors of some consumer behavior patterns, even on
Facebook. Managers could adopt more viral marketing campaigns in countries where posts
get shared more and use invitations to tag friends in the opposite countries. Furthermore, they
could become more aware of cultural differences in emoticon sentiment that might influence
their success and cater to these expectations accordingly.