Título
Españas afrofemeninas: identidades afroespañolas en el discurso de las pensadoras-activistas negras españolas
Autor
Valenzuela Serrano, Elena
Resumo
pt
No contexto de branqueamento epistemológico ou da conceição racial das identidades
nacionais europeias, no qual também está inserida Espanha, o discurso articulado por um
grupo de pensadoras-ativistas negras espanholas supõe um desafio para o regime de
representação racial e sexual dominante. Com a intenção de explicar cómo está a ser
articulada atualmente uma identidade afroespanhola em femenino, faço análise de discurso
de um número de textos de diversa natureza (entrevistas, livros, artigos, conferências) que
refletem o pensamento de Remei Sipi, Rita Bosaho, Antoinette T. Soler, Esther (Mayoko)
Ortega, Lucía Mbomío e Desirée Bela-Lobedde (Capítulo 4). Dito análise faz referência a
questões de representação racial, identidade e reconhecimento (Capítulo 1) e apoia-se no
marco teórico e nos conceitos fornecidos, principalmente, pelo paradigma teórico de Black
Europe e do Feminismo Negro (Capítulo 2). Tudo isto permite aproximar-se à Espanha
como contexto de articulação de identidades pós-coloniais desde o ponto de vista tanto da
raça quanto do gênero.
en
Within the context of epistemological whitening or racial construction of European identities,
the discourse articulated by a group of black activist-thinkers women from Spain, constitutes
a challenge to the dominant regime of racial and sexual representation in Spain. Having as
an intention to explain how an afro-hispanic identity is currently in the process of
construction, I analyse a number of texts of diverse nature (interviews, books, articles,
conferences) which reflect the thought of Remei Sipi, Rita Bosaho, Antoinette T. Soler,
Esther (Mayoko) Ortega, Lucía Mbomío and Desirée Bela-Lobedde (Chapter 4). This
analysis refers to questions of racial representation, identity and recognition (Chapter 1) and
has as its support the theoretical frames and concepts provided by the Black Europe
paradigm and by Black Feminism (Chapter 2). In this way it is possible to look at Spain as a
context of articulation of post- colonial identities, both from a race and a gender perspective.