Título
Detecção de expressões faciais emocionais no endogrupo e exogrupo (pessoas de diferentes raças e géneros)
Autor
Almeida, Mayttê Beatriz Reis da Mota Neto d´
Resumo
pt
No nosso dia-dia, deparamos com diversas expressões emocionais. Dentro deste vasto leque de expressões emocionais, o que se mais destaca é a expressão facial. Este estudo visa proporcionar respostas ao problema da homogeneidade, ou seja, se as imagens ameaçadoras ou não ameaçadoras (caras zangadas ou alegres) são mais facilmente detetadas dentro ou fora do grupo.
Para tal, foi efetuado um estudo experimental comparando participantes brancos e negros, homens e mulheres, na deteção de caras alegres e zangadas, brancas e negras e de ambos os sexos.
Participaram 116 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos, sendo 52 brancos (homens e mulheres) e 60 negros (homens e mulheres) na sua maioria licenciados e trabalhadores-estudantes.
Os resultados confirmaram a hipótese de enviesamento para melhor deteção de caras ameaçadoras do que alegres, também melhor deteção de caras masculinas do que femininas e de negras do que brancas. Considerando os estereótipos de raça e género, podemos concluir que os participantes foram mais rápidos e eficazes na deteção dos estímulos mais perigosos – caras zangadas, homens e negros.
en
In our daily lives, we come across various emotional expressions. Within this wide range of emotional expressions, the one that mostly stands out is the facial expression. This study aims to provide answers to the problem of homogeneity, i.e. if threatening or non-threatening images (angry or happy faces) are more easily detected within or outside the group.
For such, an experimental study was performed, comparing white and black participants, men and women, on the detection of happy and angry faces, black and white, from both sexes.
Participants, 116 individuals aged 18 to 44 years, 52 white (men and women) and 60 black (men and women) mostly graduates and working students.
The results confirmed the hypothesis of a bias for better detection of threatening faces than happy, also a better detection of male faces that female, black than white. Considering the stereotypes of race and gender, we can conclude that participants were faster and more efficient in the detection of more dangerous stimuli - angry faces, men and blacks.