Francisco Vaz da Silva interessa-se por representações simbólicas, que estuda nos domínios da antropologia comparativa, dos contos maravilhosos e da iconografia cristã. Tem o grau de Agregado em Antropologia do Simbólico e da Cultura desde 2002. Foi professor visitante na Universidade da Califórnia em Berkeley (2001/2002) e Los Angeles (2009), na Universidade de Lisboa (2002/2003), na Universidade de Reykjavik (2013) e na Universidade de Tartu (2016). As suas publicações incluem três livros em inglês (2002, 2008, 2023) e a edição de uma coleção de Contos Maravilhosos Europeus em 7 volumes (2011-2013). Organizou a tradução integral dos Contos da Infância e do Lar dos Irmãos Grimm na editora Temas e Debates / Círculo de Leitores (2012). Publicou múltiplos artigos especializados em revistas, enciclopédias e coletâneas de referência na Europa e EUA. Proferiu conferências por convite nas Universidades da Califórnia (Berkeley e los Angeles) e da Pennsylvannia, assim como nas sessões plenárias de vários congressos internacionais. Apresentou mais de 30 comunicações em congressos internacionais na Europa e Estados Unidos. É membro do comité redatorial das revistas Cosmos (GB), Cultural Analysis (EUA), Marvels & Tales (EUA) e Narrative Culture (EUA). Em 2012, organizou em Lisboa um congresso internacional comemorativo do bicentenário da publicação dos Contos da Infância e do Lar dos Irmãos Grimm. [Atualizado em 2023/08/23.]

Catarina Frois é Professora Associada (com Agregação) do Departamento de Antropologia. É autora de vários livros e artigos nacionais e internacionais com especial ênfase para a esfera das políticas de segurança, encarceramento, controlo e tecnologias de vigilância.

É doutorado em Antropologia e Professor no Departamento de Antropologia do ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa, tendo sido Professor visitante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no Brasil em 2009-10 e 2017-18. Foi Vice-Presidente do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) e Diretor do Polo CRIA-IUL (2018-21). Realizou várias investigações em Portugal, Espanha e Brasil trabalhando sobre temáticas como o corpo, ritual, património, turismo e, sobretudo, na área das performances culturais, práticas artísticas e ativismo político. Trabalha e colabora com diversas estruturas teatrais e em eventos culturais.

Antónia Pedroso de Lima licenciou-se em Antropologia pelo ISCTE (Lisboa, 1987), é mestre em Antropologia Urbana pela Universidade de Barcelona (Tarragona, 1991), mestre em Sociologia da Família ISCTE (1993), doutorada em Antropologia (ISCTE 2001), e Agregação em Antropologia (ISCTE, 2020). Professora do Departamento de Antropologia do ISCTE desde 1989, foi Presidente do CRIA, Centro em Rede de Investigação em Antropologia, membro do Comité científico da OpenEdition (CNRS), fundadora da LusOpenedition (Países Lusófonos) e membro da Comissão Nacional do Património Imaterial (Ministério da Cultura de Portugal). Especialista em parentesco, género e relações familiares contemporâneas, Antónia Lima é autora de inúmeras publicações sobre família em Portugal (com enfoque tanto nos bairros de classe trabalhadora, como nas famílias da classe média e da elite económica), género, emoções, cuidado, austeridade e precariedade. Os seus actuais interesses de investigação centram-se nas relações familiares, nas questões de género, cuidado, reprodução social e precariedade. Desde 2014 Antónia Pedroso de Lima é co-diretoras do Olhares do Mediterrâneo - Women's Film Festival, o primeiro festival de cinema português dedicado ao cinema feito por mulheres.