A globalização deixou há muito de ser um cliché. Nas esferas económica, política e social o mundo está a mudar a um ritmo capaz de trazer novos paradigmas e nova competição às estruturas empresariais. Para rivalizar e vencer, as empresas precisam de encarar a mudança como uma fonte de novas oportunidades e a inovação parece ser a resposta. No âmbito desta dissertação, tanto as conclusões da pesquisa bibliográfica como do estudo empírico revelaram que, quando escolhendo o caminho da inovação, as empresas devem olhar internamente e avaliar se o seu ambiente é capaz de promover a geração de ideias. O paradigma altera-se da estabilidade tradicional ao ADN de mudança. Tanto tecnologicamente, processualmente, como organizacionalmente, a inovação deve ser a abordagem para que se pense out of the box, com base no potencial humano. Envolvendo conceitos simples, o status quo é questionado e as empresas desenvolvem as suas visões com base em altos padrões de excelência, possível de alcançar através da introdução de novidade no seu código genético. Tanto gestores de topo como colaboradores de baixa hierarquia devem dar o seu melhor na exploração de benefícios obtidos das suas iniciativas inovadoras. A cultura de inovação e o esforço criativo devem suportar todas as decisões e comportamentos promovidos pelas empresas. O conceito de Learning Organization aparece neste contexto como o motor para o qual motivação e criatividade são os inputs para desenvolver o ambiente, a estrutura e o suporte correcto para produzir o que os clientes poderão desejar. Como Janszen diz no seu livro de 2000, “vivemos na Era da inovação” e ela tem que faz er parte do processo para atingir o sucesso.

Globalization is no longer a cliché. In the economic, political and social spheres the world is changing fast enough to bring up new paradigms and new competition in business structures. To strive and succeed, organizations need to face change as a source of new opportunities and innovation seems to be the response. For this dissertation, either bibliographic or empirical findings have confirmed that whether choosing for innovation, companies should look inside and analyse if their environments are supportive to idea generation. The paradigm shifts from the traditional stability the generation of a DNA of change. Technological, procedural or organizational, innovation must be the approach to think out of the box, based on people’s potential. Around simple concepts, the status quo is questioned and companies create their visions based on high standards of excellence, achievable through the introduction of novelty in their genetic code. Both managers and lower-line employees must give their best to explore as much benefits as possible from their innovative initiatives. A culture of innovation and creative efforts must be the basis of all decisions and behaviours fostered by companies. Learning organizations appear in this context as the engines to which motivation and creativity are the inputs to develop the right climate, structure and support to produce what clients might desire. As Janszen says in his 2000 book, “we now live in the age of innovation” and it has to be part of the process of reaching success.