Título
Incentivos económicos como fatores de aumento na natalidade em Portugal
Autor
Silva, Tiago Emanuel Fialho Mourata da
Resumo
pt
Este estudo analisa fatores socioeconómicos que afetam a natalidade portuguesa. A situação demográfica atual encontra-se em declínio constante, e assim permanecerá até pelo menos 2080, de acordo com as projeções do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Há aproximadamente 4 décadas que a fecundidade portuguesa se encontra abaixo do 2,1, o que por sua vez gera a necessidade de soluções práticas e eficazes para a resolução da problemática de substituição de gerações.
Os resultados obtidos, derivados do modelo econométrico expõem que existe um impacto económico na natalidade, mas não é o único aspeto nem por vezes o mais importante, dependendo do nível de educação e atual qualidade de vida da mulher.
Após a análise das variáveis em estudo, urge definir políticas direcionadas aos setores económico e social, em que se reorganize a economia e a estrutura social para que as famílias possam optar pelo número de filhos que desejam ter, sem os constrangimentos de não terem condições de suportar os custos relacionados com a chegada de mais um novo elemento.
Face à crise demográfica portuguesa, não subsistem dúvidas de que necessitamos de políticas de apoio às famílias, promovendo a natalidade, procedendo nas próximas décadas ao processo de inversão da atual tendência das taxas de fertilidade, para bem do desenvolvimento económico e social do nosso País e do bem-estar das famílias portuguesas.
en
This study analyses socioeconomic factors that affect the Portuguese birth rate. The current demographic situation is in constant decline, and will remain so until at least 2080, according to projections by the National Institute of Statistics.
For approximately 4 decades, Portuguese fertility has been below 2.1, which in turn generates the need for practical and effective solutions to solve the problem of generational substitution.
The results obtained, derived from the econometric model, explain that there is an economic impact on birth rates, but it is not the only factor or sometimes the most important one, depending on the woman's level of education and current quality of life.
After analysing the variables under study, it is urgent to define policies aimed at the economic and social sectors, in which the economy and social structure can be reorganized so that families can opt by the number of children they want to have, without the constraints of not being able to support the costs related to the arrival of a new element.
Taking in consideration the Portuguese demographic crisis, there is no doubt that we need policies to support families, promoting the birth rate, proceeding in the coming decades to reverse the current trend in fertility rates, for the good the economic and social development of our country and the well-being of Portuguese families.