Título
A viabilidade de implementação de um modelo de controlo e avaliação de desempenho em ateliers de arquitetura
Autor
Neuparth, Inês Amaro Sottomayor
Resumo
pt
São poucos os ateliers de arquitetura portugueses que se podem orgulhar da sua gestão. Neste setor, este é um conceito pouco conhecido e adotado de forma responsável.
Este estudo pretende perceber se existe interesse, por parte dos ateliers de arquitetura, na adoção de um modelo de controlo e avaliação de desempenho, quais os principais obstáculos à sua implementação, qual a perceção e conhecimento dos arquitetos sobre alguns conceitos-chave, quais as prioridades de gestão dos ateliers e qual o cenário atual, no que respeita à monitorização de indicadores de desempenho.
Através de um questionário online e de algumas entrevistas, concluiu-se que as camadas mais jovens têm maior interesse na implementação deste tipo de modelos e que, neste momento, apesar de alguma preocupação com a vertente financeira, não são monitorizados muitos indicadores de desempenho nos ateliers de arquitetura. Também se percebeu que a gestão, apesar de ser uma preocupação na generalidade dos ateliers, ainda é vista como uma perda de tempo relativamente à prática da profissão. Apesar desta conclusão, muitos arquitetos, principalmente os de ateliers pequenos, ainda vêm estas abordagens como uma aposta e estratégia de longo prazo para o crescimento.
en
There are few architectural firms, particularly in Portugal, that can be proud of their management. In this industry, this is a concept that is still barely known and responsibly adopted.
This study intends to understand if there is any interest, by the architecture firms, in the adoption of a control and performance evaluation model and, what are the main obstacles to its implementation, what is the perception and knowledge of architects about some key concepts, what are the management priorities of architectural firms and what is the current scenario regarding the monitoring of performance indicators.
Through an online questionnaire and some interviews, it was concluded that younger people are more interested in implementing this type of model and that, at the moment, despite some concern with the financial aspects not many performance indicators are monitored in architecture firms. It was also perceived that management, despite being a concern in most of the firms, is still seen as a waste of time regarding the practice of the profession. Despite this conclusion, many architects, especially those from small studios, still see these approaches as a bet and long-term strategy for growth.