Título
Illegal wildlife trade through the lens of the European Union
Autor
Marques, Liliana Catarina da Silva
Resumo
pt
O comércio ilegal de vida selvagem é uma das indústrias ilegais mais lucrativas do mundo,
envolvendo vários intervenientes em redes de tráfico complexas e polivalentes. Melhorar a
aplicabilidade prática das regulamentações atuais e otimizar os meios de prevenção, deteção e
combate deste tipo de atividade são respostas razoáveis para o problema. Este estudo propõe
apresentar uma visão abrangente das estruturas oficiais imersas no tema da proteção da
biodiversidade e discutir a eficácia dessas mesmas estruturas. A UE está no centro do estudo,
centrando-se no caso prático dos pangolins para testar a sua eficácia na preservação das várias
espécies. Entidades como CITES, IUCN, WWF e UNEP são apresentadas e contrastadas entre
si, visto que são reconhecidas como atores transnacionais que interferem direta ou indiretamente
nas decisões locais e da UE. Através dos dados recolhidos observou-se que não foi possível
prevenir nem evitar o aumento do risco de extinção dos pangolins, apesar dos esforços de
monitorização, partilha de dados e melhoria da legislação.
en
The illegal wildlife trade is one of the most profitable illegal industries in the world, involving
several actors in complex and multipurpose trafficking networks. Improving the practical
applicability of current regulations and optimizing the means of prevention, detection, and
combat of this type of activity are reasonable answers to the problem. This study aims to present
a comprehensive view of the official structures immersed in the topic of biodiversity protection
and discuss the effectiveness of these same structures. The EU is at the center of the study,
focusing on the practical case of pangolins to test its effectiveness in preserving the various
species. Entities such as CITES, IUCN, WWF and UNEP are presented and contrasted with
each other, as they are recognized as transnational actors that directly or indirectly interfere in
the EU and local decisions. Through the data collected, it was noticed that it was not possible
to prevent nor avoid the increase of the extinction risk for pangolins, despite the efforts on
monitoring, data sharing and legislation improvement.