Em 2020 o mundo ficou em choque depois de acontecer o inesperado, uma pandemia que mudou toda a nossa vida, incluindo a forma como trabalhamos. O trabalho remoto foi imposto pelas organizações e as pessoas viram o lado positivo da situação. Atualmente, com a normalidade restaurada, as equipas híbridas são a configuração mais comum das equipas. No entanto, pouco sabemos sobre este novo formato de trabalho. Esta investigação analisa a forma como a virtualidade percebida pela equipa (TPV) medeia a relação entre as modalidades de trabalho híbrido e a viabilidade da equipa. Adicionalmente, procurou se perceber de que forma o líder das equipas híbridas e os membros das equipas híbridas podem ter um papel de moderadores neste processo. Para isso, analisámos duas operacionalizações diferentes do trabalho híbrido, medindo o número de dias no escritório e o número de dias sobrepostos com outros membros da equipa. Para atingir os objetivos propostos, foi distribuído um questionário acedido e respondido por 91 participantes de um total de 27 equipas híbridas. Os resultados mostram nos que nem os dias no escritório nem a sobreposição de dias influenciam diretamente a viabilidade das equipas. Podemos concluir que esta influência existe apenas através da dimensão distância da TPV (e não da dimensão défices de informação). Concluímos também que a liderança e os membros da equipa apenas moderam a relação entre o regime de trabalho híbrido e a virtualidade percebida pela equipa quando se considera o número de dias sobrepostos, e não o número de dias de trabalho.

In 2020 the world was left in shock after happening the unexpected, a deadly pandemic that changed our whole lives, including the way we work. Remote work was imposed by organizations, and people saw the bright side of it, nowadays with normality restored, hybrid teams are the most common of team settings. However, little do we know about this new format of working, sometimes presential, sometimes online. Thus, this investigation analyses how team perceived virtuality (TPV) mediates the relationship between hybrid work arrangements and team viability. Additionally, we tried to understand how the leader of the hybrid teams and the hybrid team members can have a role of moderators in this process. For that we analyzed two different operationalizations of hybrid work, measuring the number of days in the office and the number of overlapping days with other team members. In order to achieve the proposed objectives, a questionnaire accessed and answered by 91 participants of a total of 27 hybrid teams, was distributed. The results show us that that neither days in the office nor overlapping days alone directly influence the viability of teams. We can conclude that this influence is there only through the distance dimension of TPV (and not the information deficits one). We also conclude that leadership and team members only moderate the relationship between hybrid work arrangement and team perceived virtuality when considering the number of overlapping days, and not the number of office days.